Título: Fahrenheit 451
Autor(a): Ray Bradbury
Editora: Editora Globo
Páginas: 216
Autor(a): Ray Bradbury
Editora: Editora Globo
Páginas: 216
A obra de Bradbury descreve um governo totalitário, num futuro incerto mas próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instaladas em suas casas ou em praças ao ar livre. O livro conta a história de Guy Montag, que no início tem prazer com sua profissão de bombeiro, cuja função nessa sociedade imune a incêndios é queimar livros e tudo que diga respeito à leitura. Quando Montag conhece Clarisse McClellan, uma menina de dezesseis anos que reflete sobre o mundo à sua volta e que o instiga a fazer o mesmo, ele percebe o quanto tem sido infeliz no seu relacionamento com a esposa, Mildred. Ele passa a se sentir incomodado com sua profissão e descontente com a autoridade e com os cidadãos. A partir daí, o protagonista tenta mudar a sociedade e encontrar sua felicidade.
“Onde se queimam livros, acaba-se queimando pessoas” Heinrich Heine
Ray Bradbury, o pai da ficção cientifica, sempre esteve na minha lista de autores que gostaria de ler. Afinal, clássicos são clássicos e se o cara carrega o título de “pai da ficção cientifica” não deve ser à toa. Como é bom estar certa!
Fahrenheit 451 é considerada uma distopia, aonde em um futuro próximo as pessoas são proibidas de ler e livros são queimados em praça pública e quem resiste em tê-los é preso ou queimado junto. Os bombeiros que antes eram responsáveis por apagar o fogo agora são responsáveis por ateá-lo. Nesse cenário, temos o bombeiro Guy Montag que sente o maior prazer ao ver livros, bens tão preciosos, virarem cinzas.
No entanto, Montag começa a se questionar sobre basicamente tudo: a infelicidade mesmo se tendo tudo, a necessidade de se alienar e entupir de comprimidos para suportar o dia a dia e o por que de não se conversar e nem se pensar, quando Clarisse, sua vizinha, com sua simplicidade e visão apurada do mundo abre seus olhos.